A Depressão é uma doença mental caracterizada pela tristeza, pessimismo, perda de interesse e baixa autoestima e, ainda de acordo com a OMS, é considerada a principal causa de problemas de saúde e invalidez. A depressão é um transtorno comum, mas sério, que interfere na vida diária, capacidade de trabalhar, dormir, estudar, comer e aproveitar a vida. É causada por uma combinação de fatores genéticos, biológicos, ambientais e psicológicos3.

É muito comum confundir tristeza com depressão. A primeira é algo passageiro, a segunda tem uma tristeza mais profunda e prolongada, que requer tratamento adequado. 

Quem sofre com sintomas de depressão doença tem mais chances de desenvolver várias doenças e transtornos mais graves como diabetes, doenças cardíacas, vícios e comportamento suicida.

O Ministério da Saúde considera o suicídio um problema de saúde pública, já que a cada hora um brasileiro tira sua vida, enquanto outros três tentam o mesmo sem sucesso.

Médico de Depressão em Votuporanga:

Dra Natália Luiza é médica de depressão em Votuporanga.

Dra Natália Luiza é médica psiquiatra especialista em Depressão. A doutora fez faculdade de medicina em Santos na Universidade Metropolitana de Santos-UNIMES e após, residência médica em Psiquiatria na Faculdade de Medicina de São Jose do Rio Preto – FAMERP, ambas no estado de São Paulo.

Dra Natália fez 6 anos de faculdade e 3 anos de residência e continua em constante formação realizando cursos, pós-graduação e congressos médicos.

psiquiátrica em Votuporanga


Sintomas de Depressão:

  • Irritabilidade, ansiedade, angústia ou humor depressivo;
  • Desânimo, cansaço e perda da alegria e do prazer em realizar atividades que antes gostava;
  • Medo, insegurança, desesperança, desamparo e vazio;
  • Pessimismo, culpa, baixa autoestima, sensação de falta de sentido na vida;
  • Interpretação distorcida e negativa da realidade;
  • Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento;
  • Perda ou aumento do apetite e do peso;
  • Aumento no uso de drogas ou álcool;
  • Desejo de morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio.

Será que eu estou com Depressão?

A Depressão é um problema grave e que ocorre frequentemente na população em geral. A prevalência de depressão ao longo da vida, no Brasil, está em torno de 15,5%¹. Segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde, a ocorrência de depressão na rede de atenção primária de saúde é 10,4%, isoladamente ou associada a um transtorno físico. 

Embora a característica mais típica dos estados depressivos seja a proeminência dos sentimentos de tristeza ou vazio, nem todos os pacientes relatam a sensação de tristeza. Muitos referem a perda da capacidade de experimentar prazer nas atividades em geral e a redução do interesse pelo ambiente. Está associada à sensação de fadiga ou perda de energia, caracterizada pela queixa de cansaço exagerado². 

O termo Depressão tem sido empregado erroneamente para designar tanto um estado afetivo de tristeza quanto um sintoma, uma síndrome e uma ou mais doenças.

A tristeza constitui-se na resposta humana universal às situações de perda, derrota, desapontamento e outras adversidades.  A Depressão é uma transtorno mental e tende a ser crônica e recorrente, principalmente quando não é tratada. 

Caso você precise de ajuda entre em contato com a Dra. Natália, ela é médica psiquiatra e pode lhe ajudar.

CAUSAS DA DEPRESSÃO

A Depressão é uma doença complexa que pode ter origens múltiplas e inclui fatores orgânicos e psiquiátricos. Compreender os muitos aspectos diferentes desta doença é crucial para um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz.

Causas orgânicas de Depressão:

  • Distúrbios hormonais,
  • Desequilíbrios neuroquímicos e doenças subjacentes podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento da depressão.
  •  Disfunção da glândula tireóide
  •  Deficiências nutricionais
  • Determinadas doenças neurológicas
  • Todas essas são exemplos de condições orgânicas que podem produzir sintomas depressivos. É necessário um exame minucioso da saúde física do paciente para identificar e tratar possíveis causas orgânicas da depressão.

    Causas Psiquiátricas de Depressão
  • Fatores Psicológicos desempenham um papel significativo na etiologia da Depressão. Experiências traumáticas, eventos estressantes, padrões de pensamentos negativos e, principalmente, a predisposição genética são aspectos psiquiátricos que também contribuem para o desenvolvimento da doença. A avaliação da história de vida, dos padrões de sono, do apetite e do comportamento emocional é necessária para compreender a dimensão do episódio depressão.

Diagnóstico Diferencial de Depressão

A depressão é uma condição multifacetada, e o processo de diagnóstico diferencial desempenha um papel crucial na identificação precisa das causas subjacentes. Vários doenças e transtornos podem apresentar sintomas semelhantes aos da depressão, tornando essencial uma avaliação abrangente.
A colaboração entre profissionais de saúde mental, médicos e outros especialistas é fundamental para garantir que o paciente receba o diagnóstico correto e o tratamento mais apropriado para sua condição específica.
Abaixo, destacamos alguns dos principais diagnósticos diferenciais a serem considerados em psiquiatria:

Transtorno Bipolar:
A oscilação entre episódios depressivos e maníacos caracteriza o transtorno bipolar.
A diferenciação é vital, pois os tratamentos podem variar significativamente.

Transtornos de Ansiedade:
Transtornos como o transtorno de ansiedade generalizada (TAG) ou o transtorno do pânico podem compartilhar sintomas depressivos, como alterações de humor e energia.
Avaliação minuciosa é necessária para distinguir entre os transtornos.

Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT):
Traumas significativos podem desencadear sintomas depressivos, mas o TEPT é caracterizado por flashbacks, pesadelos e respostas exacerbadas ao trauma.
A história de eventos traumáticos é essencial para o diagnóstico diferencial.

Esquizofrenia e Outros Transtornos Psicóticos:
Sintomas como desinteresse, fadiga e alterações no sono podem ser compartilhados entre depressão e esquizofrenia.
A presença de sintomas psicóticos, como alucinações ou delírios, indica um diagnóstico diferente.

Transtorno de Personalidade Borderline (TPB):
O TPB pode apresentar flutuações de humor intensas e padrões instáveis de relacionamento, o que pode se sobrepor a sintomas depressivos.
Avaliação detalhada da estabilidade emocional é essencial.

Condições Médicas e Uso de Substâncias:
Distúrbios médicos, como hipotireoidismo, e o abuso de substâncias podem mimetizar sintomas depressivos.
Exames laboratoriais e histórico de uso de substâncias são cruciais na diferenciação.

Luto e Reações de Estresse:
O luto pode se assemelhar à depressão, mas é uma reação natural à perda.
Diferenciar entre luto normal e depressão patológica é vital.

Distúrbios do Sono:
Distúrbios como insônia ou apneia do sono podem contribuir para sintomas depressivos.
Avaliação do padrão de sono é essencial.

Distúrbios Alimentares:
Transtornos alimentares, como anorexia ou bulimia, podem coincidir com sintomas depressivos.
Uma avaliação abrangente da relação do paciente com a alimentação é necessária.

Doenças Neurológicas:
Algumas condições neurológicas, como doença de Alzheimer ou acidente vascular cerebral, podem manifestar sintomas depressivos.
Uma investigação neurológica é essencial para o diagnóstico diferencial.

Como tratar a Depressão?

O tratamento é medicamentoso e psicoterápico, e deve levar em consideração o ser humano como um todo, incluindo dimensões biológicas, psicológicas e sociais.

A terapia deve abranger todos esses pontos e utilizar a psicoterapiamudanças no estilo de vida e a terapia farmacológica.  

As intervenções psicoterápicas podem ser de diferentes formatos, como:

  • psicoterapia de apoio,
  • psicodinâmica breve,
  • terapia interpessoal,
  • terapia comportamental,
  • terapia cognitiva comportamental,
  • terapia de grupo, de casais e de família.

Tratamentos de Depressão

Fatores que influenciam no sucesso psicoterápico incluem a motivação, depressão leve ou moderada, ambiente estável e capacidade para insight. 

Mudanças no estilo de vida deverão ser debatidas com cada paciente, objetivando uma melhor qualidade de vida. E isso deve incluir uma boa noite de sono e atividade física regular, além de uma aliemntação saudável.

A escolha do antidepressivo é feita com base no subtipo da depressão, nos antecedentes pessoais e familiares, na boa resposta a uma determinada classe de antidepressivos já utilizada, na presença de doenças clínicas e nas características dos antidepressivos. 

Os antidepressivos produzem, em média, uma melhora dos sintomas depressivos de 60% a 70%, no prazo de um mês, enquanto a taxa de placebo é em torno de 30%³.

É de fundamental importância a adesão ao tratamento, uma vez interrompido por conta própria ou uso inadequado da medicação pode aumentar significativamente o risco de se tornar crônico.

Embora a característica mais típica dos estados depressivos seja a proeminência dos sentimentos de tristeza ou vazio, nem todos os pacientes relatam a sensação de tristeza.

Muitos referem a perda da capacidade de experimentar prazer nas atividades em geral e a redução do interesse pelo ambiente. Está associada à sensação de fadiga ou perda de energia, caracterizada pela queixa de cansaço exagerado.

Vamos falar sobre Depressão Gestacional e Depressão Pós-Parto

O DSM-5-TR (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, Quinta Edição Revisado) é uma ferramenta amplamente utilizada por profissionais de saúde mental para diagnóstico e classificação de transtornos psiquiátricos. Segundo este manual, a Depressão Gestacional e a Depressão Pós-Parto são definidas como:

  1. Depressão Gestacional:
    Refere-se a um episódio depressivo maior que ocorre durante a gravidez.
    Este transtorno é caracterizado por sintomas semelhantes aos da depressão não relacionada à gravidez, como humor deprimido, perda de interesse ou prazer, alterações no sono e apetite, fadiga, sentimentos de culpa ou inutilidade, dificuldade de concentração e pensamentos recorrentes de morte ou ideação suicida.
    É essencial notar que o DSM-5 não distingue a depressão gestacional como uma categoria específica, mas sim como um episódio depressivo maior que ocorre durante a gestação.
  2. Depressão Pós-Parto:
    A Depressão Pós-Parto, no contexto do DSM-5, é mais formalmente conhecida como Transtorno Depressivo Maior, com Início Pós-Parto. Este transtorno é caracterizado por um episódio depressivo maior que ocorre nas primeiras quatro semanas após o parto. No entanto, a depressão pós-parto pode se manifestar a qualquer momento durante o primeiro ano após o nascimento do bebê.
    Os critérios diagnósticos incluem os sintomas típicos de depressão, tais como humor deprimido, perda de interesse ou prazer, alterações no sono e apetite, fadiga, sentimentos de culpa ou inutilidade, dificuldade de concentração e pensamentos recorrentes de morte ou ideação suicida.
    Também pode apresentar pensamentos em relação ao bebê, tanto de conteúdo negativo e de lhe causar algum mal, quanto do oposto, de preocupação exagerada e desconexa em relação ao mesmo.
    A intensidade e a persistência desses sintomas são avaliadas para determinar o diagnóstico.

Em ambas as situações, é crucial envolver profissionais de saúde mental para avaliação e intervenção adequadas. A abordagem terapêutica pode envolver terapia cognitivo-comportamental, apoio psicológico, intervenções farmacológicas (considerando os riscos e benefícios durante a gestação ou amamentação) e a criação de um plano de cuidados abrangente para garantir o bem-estar da mãe e do bebê.

Causas:

  1. Flutuações Hormonais:
    Alterações hormonais significativas durante a gravidez e o pós-parto podem desempenhar um papel crucial no desenvolvimento da depressão.
    A queda abrupta nos níveis de estrogênio após o parto é particularmente destacada como um fator contribuinte.
  2. Fatores Psicossociais:
    Estresse financeiro, problemas de relacionamento, falta de suporte social e eventos estressantes podem aumentar o risco de depressão gestacional e pós-parto.

    A adaptação à nova dinâmica familiar e às demandas do bebê também desempenha um papel significativo.
  3. História Pessoal de Saúde Mental:
    Mulheres com histórico de transtornos de ansiedade, depressão ou distúrbios do humor têm maior propensão a desenvolver depressão gestacional ou pós-parto.
    Uma avaliação completa do histórico de saúde mental é crucial.
  4. Fatores Biológicos:
    Predisposição genética pode influenciar a vulnerabilidade a distúrbios do humor durante a gravidez e após o parto.
    Identificar uma predisposição genética pode orientar estratégias de prevenção e intervenção.

Sintomas:

  1. Tristeza Prolongada:
    Sentimentos persistentes de tristeza ou desesperança, que não estão alinhados com as flutuações normais de humor.
  2. Alterações no Sono e Apetite:
    Distúrbios do sono, insônia ou hipersonia, bem como mudanças no apetite, são comuns.
  3. Fadiga Excessiva:
    Sensação constante de exaustão, mesmo após períodos de repouso adequado.
  4. Sentimentos de Culpa ou Inutilidade:
    Autoavaliação negativa, sentimentos de culpa e uma sensação de inutilidade são frequentes.
  5. Dificuldade de Concentração:
    Dificuldade em se concentrar, tomar decisões e realizar tarefas cotidianas.
  6. Isolamento Social:
    Retraimento social, evitando interações sociais e sentimentos de isolamento.

Tratamento:

  1. Aconselhamento Psicológico:
    A terapia cognitivo-comportamental (TCC) tem se mostrado eficaz no tratamento da depressão gestacional e pós-parto, fornecendo estratégias práticas para lidar com pensamentos negativos.
  2. Apoio Social:
    Estabelecer uma rede de apoio é fundamental. Familiares, amigos e grupos de apoio podem desempenhar um papel significativo na recuperação.
  3. Medicação:
    Em casos mais graves, a medicação antidepressiva pode ser considerada, com cuidadosa avaliação dos riscos e benefícios durante a gravidez e a amamentação.
  4. Autocuidado:
    Práticas de autocuidado, como exercícios leves, sono adequado e
  5. Alimentação balanceada:
    São essenciais para promover o bem-estar físico e emocional.
  6. Monitoramento Pós-Parto:
    O acompanhamento regular com profissionais de saúde mental é crucial para monitorar a progressão da condição e ajustar o plano de tratamento conforme necessário.

Entender e abordar a depressão gestacional e pós-parto é essencial para o bem-estar materno e o desenvolvimento saudável do bebê. Profissionais de saúde mental desempenham um papel vital na identificação precoce e no tratamento adequado, garantindo que as mães recebam o suporte necessário durante essa fase única e desafiadora de suas vidas.

Depressão Refratária ao Tratamento:

A Depressão é tida como Refratária ou Resistente ao Tratamento quando o paciente já teve 2 episódios depressivos, moderados ou graves, e que não respondeu satisfatoriamente após tentativas com 2 antidepressivos de classes diferentes por períodos satisfatórios.

Nesses casos, são usados outros tratamentos. São eles:

  • QUETAMINA: é uma droga usada como anestésico porém, em subdoses via endovenosa apresenta efeito antidepressivo. São necessárias sessões frequentes até apresentar o efeito terapêutico. Em alguns casos é necessário realizar sessões de manunteção e em geral, mantém-se o uso de algum psicofármaco simultaneamente. Há também a ESQUETAMINA, uma forma química específica da Quetamina, aplicada em spray nasal que apresentou resultados positivos de segurança e eficácia em estudos recentes e que também é uma alternativa viável ao tratamento da depressão refratária.
  • ELETROCONVULSOTERAPIA (ECT): apesar de ser erroneamente criticada, a ECT é um tratamento muito eficaz e seguro não só para tratar depressão resistente mas para vários outros trastornos e condições médicas. O procedimento consiste numa passagem elétrica na região temporal com o paciente sob deitado, anestesiado e sob o uso de neurobloqueador muscular. Este estímulo elétrico gera uma convulsão fisiológica, totalmente controlada e monitorada hemodinamicamente. Também é necessário várias sessões para se obter a melhora e depois, realizar o período de manutenção.
  • ESTIMULAÇÃO MAGNÉTICA TRANSCRANIANA ( EMT ): é um tratamento não invasivo que utiliza pulsos magnéticos para tratar a depressão. Esses pulsos agem em determinadas áreas do córtex auxiliando na neuromodulação.
  • ESTIMULAÇÃO DO NERVO VAGO: o nervo vago é uma estrutura que inerva uma grande parte do corpo humano. Ele sai do crânio e passa por diversos órgãos. Ele faz parte do Sistema Nervoso Parassimpático que é capaz de relaxar e tranquilizar o corpo. A estimulação é feita através da aplicação de estímulos elétricos nesse nervo.

Temos que falar de SUICÍDIO:

O suicídio é um sério problema de saúde pública cujo controle e prevenção são difíceis1. Algumas pesquisas indicam que formas de controlar envolvem melhores condições para criação de crianças e jovens, oportunidade de tratamento efetivo de possíveis transtornos mentais e até mesmo controle dos fatores de risco ambientais1. Além disso, outra forma de prevenção é com a disseminação de informações e o aumento da conscientização nas pessoas1.

O tema infelizmente ainda é um tabu2. O problema é altamente negligenciado no Brasil e em boa parte do mundo, apesar dos índices de suicídio terem crescido nas últimas décadas2. O tema é um estigma milenar com raízes histórico-culturais, o que dificulta que as pessoas falem sobre ele abertamente2.

A morte por suicídio ocupa a terceira posição entre as causas mais frequentes de falecimento na população entre 14 e 44 anos de alguns países3. Estima-se que as tentativas sejam 20 vezes mais frequentes que o suicídio consumado, sendo que homens cometem mais suicídio e mulheres fazem mais tentativas3. Além disso, os transtornos mentais estão associados com cerca de 90% dos casos, como transtornos de humor relacionados a substâncias, de personalidade e esquizofrênicos3.

No entanto, como podemos lidar com o aumento das taxas de suicídio, entender suas causas, motivos, grupos de risco e até mesmo comportamentos para combatermos o problema de saúde pública? Os suicídios resultam de uma complexa interação entre fatores biológicos, genéticos, psicológicos, sociológicos, culturais e ambientais2. O desafio é identificar as pessoas que estão em risco e encaminhá-las a um especialista que consiga entender as circunstâncias que influenciam esse comportamento, fazer intervenções eficazes e desenvolver iniciativas capazes de lidar com esse problema2.

Caso você tenha alguma dúvida ou queira passar por uma avaliação médica entre em contato com a Dra. Natália. A mesma é psiquiatra, trata de depressão e pode lhe ajudar.


Alguns comportamentos são mais comuns, e os Fatores de Riscos Gerais incluem:

  • Estatuto socioeconômico e nível de educação baixos;
  • Perda de emprego;
  • Stress social;
  • Problemas com a família, relações sociais e sistemas de apoio;
  • Trauma como abuso físico ou sexual;
  • Perdas pessoais;
  • Depressão, perturbações de personalidade, esquizofrenia e abuso de álcool/substâncias tóxicas;
  • Sentimentos de baixa autoestima ou de desesperança;
  • Questões de orientação sexual;
  • Comportamentos idiossincráticos (como estilo cognitivo e estrutura de personalidade);
  • Pouco discernimento, falta de controle da impulsividade e comportamentos autodestrutivos;
  • Pouca competência para enfrentar problemas;
  • Doença física ou dor crônica;
  • Exposição ao suicídio de outras pessoas;
  • Acesso a meios de conseguir fazer-se mal;
  • Acontecimentos destrutivos e violentos (como guerra ou desastres catastróficos).

A melhor forma de combater o problema é falar sobre ele. Com a ajuda ideal, 9 em cada 10 casos de suicídio poderiam ser prevenidos4.

Setembro é conhecido como Setembro Amarelo, mês de campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, com o objetivo de alertar as pessoas sobre o problema e formas de prevenção, com uma ampla divulgação de informações4.

Existem alguns fatores de prevenção que podem ser usados para casos de suicídio sendo o apoio da família, de amigos e de outros relacionamentos significativos; crenças religiosas, culturais e étnicas; envolvimento na comunidade; vida social satisfatória; integração social como trabalho e o uso construtivo do tempo de lazer; acesso a serviços e a cuidados de saúde mental. 

Portanto, se você conhece alguém dentro dos fatores de risco ou apresente alguns sintomas solicite ajuda; entre em contato com a Da. Natália, médica psiquiatra, que a mesma pode lhe ajudar.

Leia também:

Ansiedade: fique livre dela

Insônia: como combater de uma vez por todas

Fonte:

https://bvsms.saude.gov.br/depressao-4/

https://www.paho.org/pt/topicos/depressao

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