Em 2011, durante uma entrevista do presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antonio Geraldo com o humorista Chico Anysio, ele lhe contou que fazia tratamento psiquiátrico há mais de 20 anos e graças a isso, conseguiu viver bem e produzir tudo o que fez. E ressaltou a necessidade de diminuir o preconceito e estigma contra as pessoas de transtorno mental. E então, foi criado o neologismo PSICOFOBIA que significa “fobia a tudo o que é mental “e estabelecido o dia 12 abril, dia do aniversário do Chico Anysio, como o dia nacional de enfretamento da Psicofobia.

Há uma lei sobre a Psicofobia que é o PROJETO DE LEI N.º 2.071, DE 2019 em que o CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta lei cria o Programa Nacional de Combate à Psicofobia, a fim de diminuir o preconceito e a discriminação em torno das patologias mentais e de seus portadores.

Mas é necessário diferenciar preconceito, discriminação e estigma para que se entenda o que é Psicofobia.

O médico que cuida de portadores de transtornos mentais é o Psiquiatra. E a dra. Natália Luiza é médica psiquiatra com título de especialista em psiquiatria. Se você apresenta algum transtorno mental e encontra-se sem tratamento, entre em contato que ela poderá lhe ajudar.

Estigma significa “marca deixada por uma ferida, cicatriz “mas na questão dos transtornos mentais é como se o paciente possuísse uma marca que exclui uma pessoa das demais e que diminui o seu valor no grupo social ao qual ela pertence. Geralmente, vem da falta de compreensão ou do medo. Existem diferentes tipos de estigma:

– Estigma Público: envolve as atitudes negativas ou discriminatórias que outras pessoas têm sobre a doença mental. Ex.:” Pessoas com doenças mentais são perigosas, incompetentes, para culpar por sua desordem, imprevisíveis”.

-Autoestigma: refere-se a atitudes negativas, incluindo vergonha que as pessoas com doença mental têm sobre si próprias. Ex.: “Sou perigoso, incompetente, culpável”.

-Estigma Institucional: é sistêmico, envolve políticas governamentais e de organizações privadas que intencionalmente ou não limitam as oportunidades para pessoas com transtorno mental. Os exemplos incluem menos financiamento para pesquisas sobre transtornos mentais ou menos serviços de saúde mental em relação a outros cuidados de saúde. Ex.:Estereótipos estão incorporados em leis e outras instituições.

Já a Discriminação é a “ação ou efeito de separar, segregar, pôr a parte “ e também de transgredir os direitos de uma pessoa e impedi-la de que exerça seus direitos como ser humano, baseando-se em raciocínio sem conhecimento adequado sobre a matéria, tornando-a injusta e infundada. ou seja, marginalizar os pacientes com transtornos mentais da população em geral.

O médico que cuida de portadores de transtornos mentais é o Psiquiatra. E a dra. Natália Luiza é médica psiquiatra com título de especialista em psiquiatria. Se você apresenta algum transtorno mental e encontra-se sem tratamento, entre em contato que ela poderá lhe ajudar.

E Preconceito é um juízo pré-concebido, que se manifesta numa atitude discriminatória perante pessoas, crenças, sentimentos e tendencias de comportamento. Ex: de que todo paciente psiquiátrico é agressivo e louco.

A Psicofobia, portanto, pode ser definida como o medo, a aversão ou a discriminação em relação a transtornos mentais, às pessoas que os vivenciam e o tratamento médico realizado. Ela somada ao preconceito e estigma com transtornos mentais, por sua vez, refere-se a atitudes negativas e estereotipadas que as pessoas têm em relação a indivíduos com condições mentais, levando a tratamentos desiguais, exclusão social e falta de acesso a recursos e oportunidades.

Impactos da Psicofobia

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 Aqueles que sofrem com doenças mentais enfrentam uma série de desafios, incluindo discriminação no local de trabalho, falta de acesso a cuidados de saúde adequados, dificuldades para encontrar moradia e isolamento social. Além disso, o estigma e o preconceito podem levar a sentimentos de vergonha, baixa autoestima e desesperança, o que pode agravar os sintomas dos transtornos mentais e dificultar a busca por ajuda profissional.

O médico que cuida de portadores de transtornos mentais é o Psiquiatra. E a dra. Natália Luiza é médica psiquiatra com título de especialista em psiquiatria. Se você apresenta algum transtorno mental e encontra-se sem tratamento, entre em contato que ela poderá lhe ajudar.

Desconstruindo Estereótipos e Mitos

Uma maneira eficaz de combater a Psicofobia é desconstruir estereótipos e mitos relacionados a transtornos mentais. É importante educar a sociedade sobre as realidades das doenças mentais, mostrando que elas são condições médicas legítimas e que qualquer pessoa pode ser afetada por elas, independentemente de idade, gênero, etnia ou status social. Também devemos destacar histórias de superação e resiliência, mostrando que as pessoas com transtornos mentais podem levar vidas plenas e produtivas.

Promovendo a Empatia e a Compreensão

A empatia desempenha um papel fundamental na construção de uma sociedade mais inclusiva para aqueles que vivenciam transtornos mentais. É essencial que as pessoas desenvolvam uma compreensão empática das experiências e dos desafios enfrentados por esses indivíduos. Isso pode ser alcançado por meio da conscientização, da educação e da promoção de espaços seguros para discussões abertas sobre saúde mental. Também é importante criar oportunidades para que as pessoas compartilhem suas experiências e busquem apoio mútuo, reduzindo o isolamento social e o estigma associado aos transtornos mentais.

Acesso Igualitário a Cuidados de Saúde Mental

Garantir um acesso igualitário a cuidados de saúde mental é essencial para combater a Psicofobia. Políticas públicas devem ser implementadas para fornecer serviços de qualidade, acessíveis e abrangentes a todas as pessoas. Além disso, é necessário investir na capacitação de profissionais de saúde para que possam fornecer um atendimento livre de julgamentos, com uma abordagem centrada no paciente e baseada em evidências. A disponibilidade de recursos de saúde mental deve ser ampliada, incluindo a criação de linhas de apoio emocional, grupos de suporte e programas de educação em saúde mental. Só para se ter uma ideia, 10 % de todos os pacientes que são atendidos no serviço de Urgência/Emergência é decorrente de um transtorno mental.

   Conclusão

A Psicofobia são barreiras que impedem a construção de uma sociedade inclusiva e justa. É responsabilidade de todos nós trabalhar para desafiar estereótipos, promover a empatia e garantir que as pessoas com doenças mentais tenham acesso igualitário a cuidados de saúde mental, sejam tratadas com respeito e como seres humanos que são. Juntos, podemos romper essas barreiras e criar um mundo onde todas as pessoas, independentemente de sua condição mental, sejam tratadas com dignidade, respeito e compreensão.

O médico que cuida de portadores de transtornos mentais é o Psiquiatra. E a dra. Natália Luiza é médica psiquiatra com título de especialista em psiquiatria. Se você apresenta algum transtorno mental e encontra-se sem tratamento, entre em contato que ela poderá lhe ajudar.

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